ღಌ Fairy Tale ღಌ

Toda, ou quase toda, a história. Cheia de todas as maravilhas, todas as aventuras, todos os medos, todas as lágrimas, todos os sorrisos, todas as esperanças, todas as angustias, todas as brigas, toda a cumplicidade, toda a verdade, todas as mentiras, toda a sinceridade e acima de todo o amor que lutou para estar onde chegou.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Coincidences

- Did it all right?

- Yeah, it’s over now

- It’s late. I should go

- Wait

- Whatever you’re gonna say. It’s in the past.

- It is and it isn’t, Fi. Sam and I worked because she was liking me. She didn’t mind if my job was lie to people. She loved it. She did the same thing. Date her was easy. And then I meet you. It was diferent. Was never easy. You knew a part of me she never did. And I left her because you don’t married someone when you love somebody else.


Burn Notice - Season2 Epi. 15

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Motivos

Há muito tempo atrás, decidi que não queria encarar a tal estrada-da-vida. Nunca gostei muito da idéia de rotina, sentimentos fáceis, problemas superáveis, e da falta de risco que o termo 'estrada' me remetia. Estranho, eu sei. Enfim, sempre achei melhor ter 0,01% de felicidade sincera em uma vida, a ter uma vida de seguranças e comodismos sem que se aprenda o que é esse sentimento tão raro. Não gosto de ver a agua parada, entende. Em todos os lados via as pessoas procurando ter uma vida "certa", enquanto eu parecia fugir dela. Na verdade eu fugi dessa estrada, e tentando me esconder acabei caindo em uma pequena trilha, escondida atrás de coisas que eu ignorava e não me importava. Uma trilha que causava calafrios e borboletas no estômago, que me fazia tremer e respirar com mais força. Uma trilha que parecia me fazer melhor e pior em todos os sentidos, e que mesmo com medo e pensando em voltar atrás, eu não conseguia fazer outra coisa que não fosse seguir em frente. Quanto mais eu andava por essa trilha inquietante, mais me distanciava de qualquer estrada pré moldada para pessoas 'x'. Com o tempo, o que era antes uma trilha quase que imperceptível, foi se mostrando algo imenso e cada vez mais indecifravel. Todo passo era também um tropeço. Nenhuma única parte era plana, e sim cheia de altos, baixos, pedras e buracos. Passava por florestas densas e atravessava abismos tão profundos que deixavam a duvida se realmente tinham um fim. Mesmo assim eu me encantava e iludia cada vez mais com ela. Sentia vontade de me perder e achar naquele caminho quantas vezes eu pudesse. Quando eu caia, essa trilha se modificava e me levantava, se eu me machucasse, ela me levava até algo que me curasse. Eu fiz dela o meu achado preferido. Aprendi a dar um passo de cada vez sem quedas ou ferimentos. Encontrei nela os sentimentos tão verdadeiros que eu procurava, e fiz de cada um deles único. Essa trilha era exatamente o que eu queria por nunca ser o que eu esperava, e muitas vezes o que eu precisava. E mesmo quando ela era escura e fria, e eu me deparava com alguma bifurcação com algum outro caminho mais claro e receptivo, contudo eu via nessa minha trilha todos os motivos que eu precisava para nunca sair dela. Pouco tempo atrás esta trilha deixou de ser aquela que eu percorria de olhos fechados, que me aconchegava e me deixava segura. Ela deixou de me dar espaço, como se já não me quisesse mais. Se estreitou tanto que eu segui por outro caminho em uma das bifurcações que encontrei. Esse caminho era totalmente diferente, era calmo como eu disse que não queria e me dava uma estabilidade que eu desconhecia, mas eu até gostava. Era sempre agradável, sempre certo, sempre bom. Era o caminho que eu havia decidido que nunca escolheria, e no final se tornou meu. Eu sentia falta da minha trilha, mas me acomodei nesse novo caminho, devido ao vazio da certeza de nunca mais encontrar-la me trazia e as novas sensações que ele me dava. Quando eu resolvi não mais procurá-la, aquela trilha tão instável resolveu cruzar esse meu novo caminho. Ela se mostrou a mesma confusão de sempre, porem dessa vez no meio do caminhos, entre tantos empecilhos, esta trilha havia se feito plana e bonita. Essa trilha me encantou mais uma vez, se mostrou modável de acordo com as minhas necessidades e me levou para longe do meu novo caminho agradável, e de qualquer um outro que quisesse me servir de opção para continuar seguindo em frente. Ultimamente por mais que eu tente me manter nessa trilha, tenho caído tantas vezes que as vezes acho que nunca vou conseguir me levantar novamente, todos os motivos que eu tinha antes parecem não ser mais o suficiente para continuar ela. As vezes é como se sumisse embaixo dos meus pés. Ultimamente isso tem me deixado tão confusa que é quase como se imobilizasse. Essa minha mania de não saber ficar parada está me sufocando, e a ânsia por 'algo' parece que me mata aos poucos. Eu queria fortalecer os motivos que me mantiveram nessa trilha por tanto tempo, mas infelizmente não sei mais como fazer isso. Eu realmente gostaria de ter ajuda. Será que essa trilha me ajudaria mais uma vez a ter esses motivos que são tão importantes para mim?!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Filhos... :S

Nos últimos dias eu tenho acompanhado algumas mudanças na vida de um amigo. E que mudanças! Ele vai ser papai. [ \o/ \o/ ] To muito contente por você Fe, porque eu sei que você desde já tá, está adorando tudo e se mostrando exemplar. Parabéns! Pode contar sempre comigo. Eu cuido de vez em quando se precisar, desde que eu tenha ajuda para trocar as fraldas.
Eu sempre quis ter um filho. Uma vida para cuida e dar a minha própria vida em troca. Fazer tudo que estiver, ou não, ao meu alcance sem esperar receber nada, talvez um sorriso ou um olhar, daqueles sinceros que só uma mãe reconhece ou até mesmo ingratidão [nesse caso eu fico com nada mesmo]. Enfim, sempre foi meu sonho, uma vontade, algo que eu desejo que se torne realidade independente dos outros fatores envolvidos, como um parceiro, o apoio da família, algum dinheiro, estabilidade. Essas coisas que são muito importantes também, só que eu não me importo com isso, ou melhor, eu prefiro fingir que eu não preciso me importar. Quando chegar a hora, essas coisas serão detalhes, que eu provavelmente vou esquecer que existem na maioria das vezes.
Eu sempre quis uma menina. Não sei explicar bem, mas acho que isso por causa da minha mãe. Pela forma como ela e meu pai me criaram, como os dois se mostraram tão diferentes enquanto me educavam e ensinavam sobre a vida e seus valores. Acho que eu quero uma menina por me sentir culpada. É que eu nunca fui a garotinha meiga que minha mãe imaginava que eu seria, sempre fui mais desajeitada, 'revolucionária', e quando a coisa ficava feia eu me escondia atrás do meu pai que sempre me deixava ser esse tudo ao contrário que eu gostava. Eu quero uma menina, a minha menina para que ela seja tudo o que ela quiser e muito mais, assim como eu pude ser.
Sempre que eu me imagino como mãe, penso em todos os sentimentos desde o primeiro momento. Desde o primeiro teste que vai comprovar, e em como eu vou ficar depois. O choque de algo que já era, e/ou não, esperado, mas que eu não vou acreditar que vai estar realmente acontecendo. O nervoso misturado com o medo, sem saber por onde começar, para quem contar, como contar, o que fazer. O estresse em fazer tudo certo, perfeito. Em deixar tudo preparado e pensar sempre dois, e três etapas a frente. São todos estes sintomas da felicidade, eu sei. Dá um frio na barriga e nasce um sorriso no rosto só de imaginar que um dia eu vou passar por isso. Sempre penso em todos os detalhes de como meu bebê vai nascer, no cabelo, os olhos, o nariz a boquinha, orelhinhas, dedinhos, tudo tudo vai começar tão frágil e pequenininho. Idealizo até mesmo situações, me imagino tendo 'conversas', brigando, correndo, rindo, chorando, sentindo tudo, fazendo tudo acompanhando tudo.
Bom, só espero que seja tudo maravilhoso como eu imagino, e que acima de tudo seja. Em relação ao meu caro amigo Felipe. Man, muita calma e paciência, é só o que eu digo. Boa Sorte! Felicidades!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Feriado Prolongado

Abri esta página esperando escrever o melhor texto, um que explicasse como o feriado [que eu consegui prolongar] foi tão cheio de decepções e mágoas, um que descrevesse com as palavras certas o como tudo parecia sem conserto e mesmo os poucos momentos de prazer não pareciam resolver em nada a situação. 'Palavra certa', este é um dos meus piores defeitos, não consigo me expressar bem em muitos momentos, e muitas vezes faço pior ainda nos mais necessários. Sempre que meus sentimentos estão envolvidos eu me confundo, não consigo separar as coisas e fica difícil para qualquer um entender a mensagem que estou tentando passar. Fico imaginando que se até eu mesma preciso de um tempo para me ouvir novamente e conseguir discernir o que eu fiz, quem dirá qualquer outra pobre alma que está tão longe de enxergar meus pensamentos nublados e saber minhas reais intenções. Ver o como eu acabo estragando cada vez mais as coisas só me deixa mais aflita, mais encurralada e mais desorientada. Me machuco e machuco a quem está tentando conviver comigo. Há muito tempo eu assumi para mim mesma, que quem quisesse que me conhecesser que descobrisse por si só a melhor forma de lidar comigo, mas este é um erro que eu não espero cometer novamente. Assim como para aprender sobre alguém eu me empenho em descobrir e perguntar tudo o que posso, tenho que aprender a fornecer as mesmas informações para quem tem tentando a tanto tempo me entender e fazer o melhor por e para mim.
Eu tive medo, me desesperei, sofri e chorei como nunca pensei em fazer, escutei coisas que jamais deveriam ser ditas, presencie e atuei em uma cena que nunca deveria ter existido e hoje eu realmente estou me sentindo bem. Por mais que tenha doido ontem. Hoje eu estou tranquila, eu juro. Eu sinto como se o que eu aprendi tivesse sido tanto e tão importante que seria impossível essa lição-de-vida passar despercebida, ou eu sequer fingir que nada aprendi dela. Esse fim de semana não foi apenas mais um passo pra frente com o qual eu estou acostumada. Aqueles já com um certo grau de dificuldade e um tanto quanto lentos. Dessa vez foi mais um empurrão. Foi como se eu tivesse sido atirada de um penhasco e minha única alternativa era aprender a voar ou aceitar um trágico fim. Enfim, eu criei asas, sobrevivi, e um dos meus detalhes preferidos em tudo isso é que você fez parte de tudo, do pior ao melhor momento. E o como eu sinto, o como eu sei, que você assim como eu, você também criou as suas próprias asas, porque eu vi você ser jogado comigo e vi também o como nós somos tão bons em crescer juntos.
Ela - Eu enfrentaria o mundo com uma mão, se você segurasse a outra!
Ele - Eu seguro (L)
Eu te amo!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aquela Caixinha

Sabe aquelas preciosidades SÓ NOSSAS, que guardamos dentro de uma caixinha com a intenção de esquecer, mas jamais perder. Coisas que deixam um sentimento dolorido e que não cabe dentro do peito. Que simplesmente não cabem mais na nossa vida, rotina, costumes, gostos, pensamentos, contudo insistem em se prender ao nosso coração de uma maneira tão intensa, que se torna parte permanente dele, e quando optamos pela separação, uma simples tentativa já o deixa em pedaços de tanto que machuca.
São coisas que não sabemos [ou talvez saibamos um pouquinho sim] explicar o porque de serem tão únicas. Essas coisas especiais dentro dessa caixinha bonita, ou de alguma que pegamos ao acaso, que nos esforçamos para esconder de nós mesmo e esquecer enquanto quanto pudermos ou o quanto precisarmos, são coisas que marcam nossa vida, nosso passado.
Costumamos arrumar um lugar especial para guardar essa caixinha. Um lugar que nem nós mesmo lembramos onde é. Um lugar que anos mais tarde vamos mexer, e encontrar essa caixinha especial com todas essas coisas tão cheias de lembranças, que ainda vão ser tão reais e recentes quanto o vento que sentimos arrepiar a pele hoje de manhã.
Para algumas pessoas é muito fácil selecionar o que vai ou não ser eternizado. Mas para mim não é, nunca foi e provavelmente nunca será. Eu sempre guardei muito lixo, como exemplo: aquele curativo que você fez no meu dedo quando eu me cortei com o copo quebrado que estava no quarto, a corrente em formato de dragão que quebrou durante uma discussão, o bilhete que você escreveu coisas bonitas e achou que eu deveria ficar com ele, as cartas ilegíveis escritas em tantos momentos, a sua foto na varanda que você sorria, aquele 3x4 que eu não faço ideia de como você sempre sai bem, a chave da sua antiga casa que eu achei que tivesse perdido, etc.
Enfim, são todas coisas que eu não tenho mais porque manter comigo, mas eu gosto. Eu gosto da sensação que eu tenho toda vez que abro aquela caixinha em formato de coração e vejo todas essas bobeiras que não tem a menor utilidade. Eu sinto vontade de reviver cada momento que me vem a cabeça. De passar por tudo novamente, mas com outras atitudes, outras respostas. Sinto vontade de cuidar melhor das feridas para que elas deixem de ser as cicatrizes feias que são hoje e de fazer mais para deixar os sorrisos que se perderam sempre antes das lágrimas que teimam em voltar.
Eu tenho essa caixinha, ela é especial para mim hoje, não sei amanhã, não sei depois. Hoje eu sei onde ela está, mas as vezes eu sinto vontade de esquecer, e fico me perguntando como eu reagiria caso a encontrasse daqui 20 anos, se eu me lembraria de tudo como eu me lembro hoje, se continuaria com os mesmos pensamentos, vontades, sonhos, se eu continuaria a guardando, ou me livraria dela e de tudo que ela significa. Eu não sei.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

É muito bom ter alguém para amar. Alguém que cuide e ampare, que te ajude a escolher os melhores caminhos, que te ouça, saiba quando falar e quando se calar, que tenha paciência e se envolva como você, que esteja disposto e a sua disposição, que tenha os melhores carinhos, os melhores beijos e o melhor abraço e que acima de tudo compartilhe do mesmo sentimento que o seu, com sinceridade e vontade.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Gente!

Sabe todas as histórias/confissões tristes, toda a magoa, todas as lágrimas tão carregadas de dor, as palavras tão cheias de amargura, os cacos recolhidos do mesmo coração despedaçado tantas vezes, pois é, não existem mais. Eu consegui. Alcancei o objetivo almejado por tantos, sou feliz! Já não me preocupo mais com o tempo, pois agora nós temos toda uma vida pela frente, um ao lado do outro, para todos os nossos planos. Não me preocupo mais com discórdias, nossa sinceridade e confiança irão superar a elas e a qualquer outra coisa, simplesmente não queremos por perto o que não nos faz bem. Não me preocupo mais em preocupar, assim como eu quero ele, ele me quer sempre bem, paciente, segura, com objetivos claros e atingido-os, sempre feliz e sempre dele, e eu sou. Não estou dizendo que apenas esqueci tudo o que aconteceu, afinal, nem devo. Foi meu passado que fez de mim o que sou hoje, mas assim como o próprio nome indica, passou. Meu presente é lindo e do jeito que eu imaginava [pelo menos a maior parte], e meu futuro guarda só os melhores momentos, que eu mal posso esperar para que cheguem [principalmente os finais de semana]. Eu o amo, ele me ama. Eu estou ao lado dele e ele ao meu. Eu sempre espero o melhor dele e ele de mim. Nós escolhemos ficar juntos, independente de possiveis dificudades, brigas casuais, ciumes, ou saudade, afinal todos tem seus problemas. Mas por sorte são nossas escolhas que nos definem, e [como ele diria] só por hoje, nós escolhemos escolher a nossa felicidade juntos.